Os desafios do transporte de carga pesada e como superá-los com eficiência

Os desafios do transporte de carga pesada e como superá-los com eficiência

Cargas pesadas são mercadorias ou objetos que possuem um peso significativo em relação às normas ou padrões estabelecidos para o transporte de carga.

Em muitos países, os limites de peso para transporte rodoviário podem variar, mas frequentemente giram em torno de 20 a 30 toneladas para caminhões comuns.

As cargas pesadas podem incluir equipamentos industriais, maquinários, peças de grande porte, estruturas metálicas, veículos pesados, materiais de construção, entre outros.

Essas cargas geralmente requerem equipamentos especiais, como guindastes, reboques de transporte pesado ou empilhadeiras de grande capacidade, para movimentá-las e transportá-las com segurança.

Devido ao seu peso e dimensões, o transporte de cargas pesadas requer planejamento cuidadoso, considerando fatores como a capacidade estrutural das vias de transporte, restrições de peso e altura em pontes e viadutos, rotas adequadas e escoltas de segurança, quando necessário.

Além disso, podem ser necessárias autorizações especiais ou permissões para o transporte de cargas pesadas, dependendo das regulamentações locais.

As principais normas regulatórias para o transporte de carga pesada

Existem leis e regulamentações específicas para o transporte de cargas pesadas no Brasil. Conheça agora algumas dessas principais normas e regulamentações:

transporte de carga pesada

Resolução CONTRAN nº 210/2006: estabelece as normas para o trânsito de veículos de carga com dimensões excedentes aos limites estabelecidos pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Essa resolução define os critérios para a obtenção de Autorização Especial de Trânsito (AET) para veículos e cargas especiais.

Resolução ANTT nº 3.056/2009: estabelece as regras para o transporte rodoviário de cargas indivisíveis e outras cargas especiais.

Essa resolução define os requisitos técnicos, procedimentos e documentação necessários para o transporte de cargas de grande porte e peso.

Norma ABNT NBR 15486:2017: estabelece os requisitos e procedimentos para o transporte de produtos perigosos por via terrestre.

Essa norma define as diretrizes para o manuseio, acondicionamento, sinalização e documentação adequada durante o transporte.

transporte de carga pesada

Manual de Boas Práticas para o Transporte Rodoviário de Cargas: elaborado pelo SEST SENAT (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte), esse manual oferece orientações práticas e recomendações de segurança para o transporte rodoviário de cargas, incluindo as cargas pesadas.

Além dessas regulamentações, é importante mencionar que as empresas de transporte de cargas pesadas devem cumprir as exigências estabelecidas pelo Ministério dos Transportes e pelos órgãos de fiscalização e controle, como a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN).

É recomendado consultar as fontes oficiais e buscar orientações específicas para cada tipo de carga e situação de transporte.

Como superar os desafios do transporte de carga pesada com eficiência?

Superar os desafios no transporte de cargas pesadas com eficiência requer uma abordagem abrangente que envolva planejamento estratégico, parcerias adequadas e utilização de tecnologia avançada.

Realize um planejamento minucioso antes de cada transporte de carga pesada. Leve em consideração restrições legais, regulamentações e condições de infraestrutura em cada rota específica.

Além disso, utilize ferramentas e softwares de mapeamento para encontrar as melhores rotas com base nas características da carga e da infraestrutura disponível.

transporte de carga pesada

Trabalhe em parceria com empresas de transporte especializadas em cargas pesadas, como a Emtel.

Empresas especializadas em transportes já possuem os equipamentos necessários, como guindastes e reboques de transporte pesado.

Além disso, elas têm conhecimento atualizado sobre as regulamentações e podem ajudar na obtenção de autorizações especiais.

As equipes que realizam os transportes de carga pesada, como motoristas, operadores de equipamentos e logística possuem experiência e estão familiarizados com as práticas de manuseio seguro de cargas, técnicas de condução adequadas e procedimentos de segurança.

Ao adotar essas estratégias, é possível superar os desafios no transporte de cargas pesadas com maior eficiência, reduzindo a possibilidade de atrasos, danos à carga e problemas de conformidade.

Grupo Emtel

Conquistar a eficiência no transporte de carga pesada é um desafio complexo, mas não impossível de superar.

Para garantir a segurança e o sucesso dessas operações, é fundamental contar com parceiros experientes e confiáveis, como o Grupo Emtel, que está no mercado há mais de 30 anos.

Com sua expertise comprovada, a empresa é destaque na realização de transportes, gestão de frotas, aluguel de carros por app e logística, oferecendo soluções personalizadas e eficientes para atender às demandas específicas de cada carga.

Não deixe de entrar em contato conosco hoje mesmo pelo site www.grupoemtel.com.br e realizar o seu pedido de orçamento.

Picking e Packing: conheça as regras de separação de itens na logística

Picking e Packing: conheça as regras de separação de itens na logística

Picking e packing são duas atividades essenciais na gestão de armazéns e na cadeia de suprimentos de uma empresa. Mas na prática, o que são essas atividades? Picking e packing: conheça as regras de separação de itens na logística.

Picking

Picking se refere ao processo de coleta de produtos no armazém, enquanto packing se refere ao processo de embalagem e preparação dos produtos para envio.

Picking logística

O processo de picking envolve a coleta dos produtos nos locais de armazenagem do depósito, geralmente a partir de uma lista de pedidos, para atender às demandas dos clientes ou para abastecer outras áreas da empresa.

O picking pode ser realizado manualmente por operadores que percorrem os corredores do armazém, ou por meio de sistemas de automação, como coletores de dados e leitores de código de barras ou RFID.

Após a etapa de picking, os produtos são encaminhados para a etapa de packing, na qual são embalados e preparados para o envio ao cliente ou para outros destinos.

Packing

Packing logístico

O packing pode envolver diferentes etapas, dependendo do tipo de produto e dos requisitos de transporte e manuseio, como a escolha da embalagem adequada, a identificação e etiquetagem dos produtos, a inserção de materiais de proteção e preenchimento de espaços vazios.

Em geral, tanto o processo de picking quanto o processo de packing são essenciais para garantir a eficiência e a agilidade na cadeia de suprimentos de uma empresa, bem como para garantir a satisfação do cliente final.

Por que os processos de Picking e Packing são essenciais para a logística? 

Os processos de picking e packing são essenciais para a logística de uma empresa, pois garantem a eficiência na movimentação de mercadorias desde o armazenamento até a entrega ao cliente final.

O processo de picking é importante pois a agilidade e a precisão nessa etapa são cruciais para garantir a satisfação do cliente. É nessa etapa que os produtos são retirados do estoque e preparados para o envio.

Já o packing é a etapa em que os produtos são embalados e preparados para o envio. É aqui que se define a forma como os produtos serão acomodados na embalagem, bem como a identificação do produto, rótulo e nota fiscal.

Essa etapa é importante para garantir que o produto chegue intacto e sem danos ao cliente final.

Portanto, é fundamental que esses processos sejam realizados de forma eficiente e coordenada, com o objetivo de minimizar erros, evitar atrasos na entrega e manter a qualidade do produto.

Além disso, o uso de tecnologias como o sistema WMS (Warehouse Management System) pode ajudar a otimizar esses processos, garantindo maior produtividade e precisão.

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Como fazer uma boa gestão de armazém com pouco investimento →

Picking e Packing: conheça as regras de separação de itens na logística

Existem várias regras e boas práticas que devem ser seguidas nos processos de picking e packing para garantir a eficiência e a qualidade do trabalho. Aqui estão algumas delas:

Planejamento: planeje antecipadamente as atividades de picking e packing, incluindo a disponibilidade de recursos, a rota de coleta dos produtos e as quantidades necessárias para cada pedido

Organização: mantenha os produtos organizados e bem identificados para facilitar a localização e seleção de cada item durante o processo de picking.

Inspeção: verifique a qualidade e integridade dos produtos antes de empacotá-los, certificando-se de que estão em boas condições e que correspondem às especificações do pedido.

Precisão: certifique-se de selecionar e empacotar os produtos corretos, verificando os códigos de barra ou outros identificadores e confirmando as quantidades solicitadas.

Limpeza: mantenha as áreas de picking e packing limpas e organizadas para evitar erros e reduzir o risco de danos aos produtos.

Equipamentos: utilize equipamentos de proteção individual e equipamentos adequados, como scanners de códigos de barras, coletores de dados, carrinhos, paleteiras e empilhadeiras, para garantir a segurança dos trabalhadores e a eficiência dos processos.

Treinamento: treine sua equipe para realizar tarefas com segurança e eficiência, fornecendo informações sobre os produtos, as rotas de coleta e as instruções de empacotamento.

Monitoramento: monitore continuamente o desempenho dos processos de picking e packing, analisando métricas como tempo de ciclo, acuracidade de estoque e taxa de devoluções para identificar oportunidades de melhoria.

Seguir essas regras e boas práticas pode ajudar a garantir que os processos de picking e packing sejam realizados de forma eficiente, precisa e segura, resultando em um serviço de logística de qualidade para os clientes.

Picking, Packing e Sistema WMS

O sistema WMS (Warehouse Management System) é responsável pela gestão dos processos logísticos dentro de um armazém, desde o recebimento de mercadorias até a expedição.

Gerenciamento de armazém logístico

O WMS é um componente essencial para garantir a integração e eficiência dos processos de picking e packing em um armazém.

Ele é utilizado para controlar a movimentação de estoques, gerenciar pedidos, organizar o espaço de armazenagem e garantir a eficiência e precisão dos processos.

Um sistema WMS bem implementado pode gerar uma série de benefícios como redução de custos operacionais, melhoria na qualidade do serviço prestado aos clientes, maior flexibilidade e melhoria na tomada de decisões estratégicas.

GTI Plug é o WMS que se destaca como solução completa e eficiente para empresas que buscam otimizar seus processos logísticos e aumentar sua eficiência operacional.

Com GTI Plug, é possível gerenciar todas as etapas do armazenamento, desde o recebimento até a expedição, de forma automatizada e integrada, o que permite reduzir erros e melhorar a acuracidade do estoque.

Uma das principais vantagens de GTI Plug é sua facilidade de uso e implementação. Além disso, o GTI oferece uma série de recursos avançados que permitem maximizar a utilização do espaço físico do armazém, otimizar o fluxo de materiais e reduzir o tempo de processamento de pedidos.

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A logística na indústria farmacêutica brasileira: requisitos regulatórios e boas práticas

A logística na indústria farmacêutica brasileira: requisitos regulatórios e boas práticas

Em pesquisa realizada pela Sindusfarma, a previsão de crescimento para o mercado farmacêutico em 2023 é de 10%; No ano passado, o crescimento atingiu 12%.

Os setores farmacêutico e de saúde brasileiros mantiveram um cenário de grande crescimento nos últimos anos. Mesmo com a crise da COVID-19, a indústria farmacêutica foi capaz de impulsionar negócios de outros segmentos, como empresas do setor logístico, devido à grande demanda dos medicamentos por armazenamento e distribuição.

À medida que o setor farmacêutico cresceu, a demanda por uma logística mais eficiente, rápida e segura também aumentou. 

A relação entre indústria farmacêutica e logística é antiga, devido à natureza dos produtos envolvidos (medicamentos) e à necessidade de garantir a segurança e eficácia, desde o processo de fabricação de produtos até a entrega ao consumidor final.

Esse também se torna um dos principais desafios enfrentados pela logística: garantir a temperatura adequada, evitar danos e contaminações aos produtos.

Por isso, na busca para garantir a qualidade e segurança das entregas, a indústria farmacêutica brasileira, assim como as empresas responsáveis por realizar essa logística, precisam seguir rigorosas normas e regulamentações, como a RDC 243/2018, que estabelece as boas práticas de armazenagem, distribuição e transporte de medicamentos.

Além disso, muitas empresas têm investido em tecnologias avançadas, como sistemas de monitoramento de temperatura em tempo real, rastreamento de produtos e automatização de processos.

RDC 243/2018

Certas características dos produtos da indústria farmacêutica, como grande sensibilidade, alto valor agregado e exigências regulatórias, podem tornar o processo logístico ainda mais desafiador.

Por isso, no Brasil, a logística farmacêutica também é regulamentada por órgãos nacionais de controle de produtos e serviços da saúde, como a ANVISA.

Vamos conhecer as principais regulamentações da logística farmacêutica no Brasil?

RDC ou Resolução da Diretoria Colegiada, é um tipo de norma emitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), órgão responsável pela regulação e controle de produtos e serviços que afetam a saúde pública no Brasil.

As RDCs são uma normatização técnica que tem como objetivo proteger a saúde da população e garantir a segurança e qualidade de produtos e serviços na área da saúde. Elas estabelecem requisitos, procedimentos e condutas que devem ser seguidos por empresas e profissionais que atuam nesse setor. 

As resoluções são obrigatórias e têm força de lei, ou seja, devem ser seguidas por todas as empresas e profissionais que atuam no setor regulado pela ANVISA.

Para além das resoluções obrigatórias, garantir a qualidade e segurança dos produtos farmacêuticos envolvem etapas e processos bastante específicos, como a rastreabilidade dos produtos, o monitoramento contínuo de temperatura e umidade, o treinamento de funcionários envolvidos no processo logístico e alto nível de organização para lidar com prazos de entregas curtos e imprevisíveis.

O papel da tecnologia 4.0

Muitas empresas da indústria farmacêutica têm investido em soluções de logística 4.0, como uso de drones, big data, sistemas de armazenamento refrigerado automatizado, IoT e veículos com monitoramento em tempo real.

Um exemplo da aplicação dessa tecnologia é a Internet das Coisas (IoT), que permite o monitoramento de cargas e ambientes em tempo real, por meio de sensores que coletam dados sobre temperatura, umidade e outras condições ambientais.

Com os dados coletados, é possível identificar rapidamente qualquer problema e tomar medidas para evitar danos aos produtos.

Outras tendências ainda mais tecnológicas, como blockchains, também têm sido bastante utilizadas na indústria farmacêutica e incorporadas aos processos logísticos, com o objetivo de garantir transparência e segurança aos medicamentos oferecidos à população brasileira.

As boas práticas:

As boas práticas na logística farmacêutica brasileira visam garantir que todas as etapas da cadeia de suprimentos protejam a qualidade, segurança e eficácia dos medicamentos produzidos.

Por isso, algumas das principais práticas adotadas pelas empresas de logística farmacêuticas brasileiras incluem:

Controle de temperatura e umidade: é essencial que as empresas sigam rigorosamente as exigências de armazenamento e transporte para garantir a integridade dos medicamentos.

Com a ajuda de sistemas de monitoramento e controle, como GTI Plug, é possível garantir que os medicamentos sejam mantidos nas condições adequadas desde a fabricação até a entrega ao consumidor final.

Rastreabilidade: empresas devem ser capazes de rastrear os medicamentos em todas as etapas da cadeia de suprimentos.

O processo de rastreabilidade, realizado pelo GTI Plug, deve incluir a identificação de lotes, datas de fabricação e validade, e informações sobre a origem e destino dos produtos.

Treinamento de pessoal: todos os funcionários envolvidos na logística farmacêutica devem ser treinados regularmente sobre as boas práticas, NBR’s e RDC’s relacionadas à armazenagem, distribuição e transporte de medicamentos.

O treinamento deve incluir o manuseio correto de medicamentos, controle de temperatura e umidade, segurança no transporte de produtos perigosos, e outros temas relevantes.

Controle de qualidade: é preciso adotar procedimentos de controle de qualidade rigorosos para garantir que os medicamentos atendam aos padrões de qualidade, segurança e eficácia exigidos pela ANVISA e outras autoridades regulatórias.

Isso inclui testes de qualidade em lotes de produtos, monitoramento de condições de armazenagem e transporte, e atividades relacionadas.

Conclusão

Realizar uma logística farmacêutica de qualidade no Brasil pode ser desafiador para algumas empresas, mas é fundamental para que a saúde brasileira continue funcionando.

Por isso, GTI Plug é a plataforma responsável por te ajudar a atender aos requisitos determinados pela ANVISA e demais agências reguladoras, facilitando a rastreabilidade de medicamentos, realizando o monitoramento de veículos e frotas em tempo real, além de oferecer um melhor gerenciamento de estoque para você, ao integrar todos os seus processos em um só lugar.

Experimente agora mesmo e saiba como podemos te ajudar a impulsionar o crescimento do seu negócio.

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