Vantagens e benefícios de emitir etiquetas pro meu produto

Vantagens e benefícios de emitir etiquetas pro meu produto

Etiquetas logísticas são etiquetas que contêm informações importantes sobre um produto ou item. Mas quais são as vantagens e benefícios de emitir etiquetas pro meu produto?

Como a identificação das etiquetas logísticas (como número de série ou QR Code) é única, é possível identificar através desse código, informações de rastreamento, informações sobre o fornecedor, informações de localização e outros dados relevantes.

Por isso, muitas vezes as etiquetas são usadas para gerenciar cadeias de suprimentos, além de ajudarem a controlar a movimentação de produtos localizados em armazéns, depósitos ou Centros de Distribuição em diferentes etapas do processo logístico.

Existe algum modelo padronizado de etiquetas logísticas?

Sim, existem vários modelos padronizados de etiquetas logísticas que são amplamente utilizados na indústria e no comércio. Esses modelos de etiquetas geralmente seguem padrões internacionais estabelecidos por organizações como a GS1, uma organização global de padronização que desenvolveu o código de barras e outros padrões para identificação de produtos.

Um exemplo de modelo padronizado de etiqueta logística é o GS1-128, que é um padrão de codificação de dados usado em uma variedade de aplicações logísticas. Esse modelo de etiqueta é comumente usado para identificar itens, embalagens e pallets, e pode conter informações como identificação de lote, datas de validade, números de série e outras informações relevantes.

As leituras das etiquetas logísticas podem ser realizadas por meio de diferentes tecnologias como Leitores de código de barras, Leitores RFID, Leitores de código QR, Leitores de NFC.

Quais são as vantagens e benefícios de emitir etiquetas pro meu produto?

A emissão de etiquetas para produtos é uma prática importante para garantir a eficiência e a precisão na gestão de estoques e na logística de uma empresa. As etiquetas contêm informações importantes para a gestão do estoque.

Além disso, a utilização de etiquetas permite a identificação rápida e precisa dos produtos, facilitando a movimentação e o armazenamento de mercadorias no armazém ou na cadeia de suprimentos.

Essa agilidade contribui para a redução de erros, diminuição de perdas e desperdícios e otimização do processo de gestão de estoques e de expedição de produtos.

Conheça agora as principais vantagens e benefícios de emitir etiquetas para produtos e mercadorias armazenados: 

Pessoa escaneando etiqueta de produtos

Identificação do produto: as etiquetas ajudam a identificar cada produto de forma única. Elas podem incluir informações como o nome do produto, número de série, data de fabricação, informações sobre o fornecedor, informações nutricionais (no caso de alimentos), entre outras informações relevantes.

Rastreamento do produto: as etiquetas também ajudam a rastrear os produtos ao longo do processo de produção, armazenamento e distribuição. A rastreabilidade é especialmente importante para garantir a qualidade do produto, evitar erros e retrabalho e manter o controle de inventário.

Informação ao cliente: as etiquetas também podem incluir informações úteis para o cliente, como instruções de uso, precauções de segurança, informações nutricionais, entre outras.

Conformidade regulatória: dependendo do seu setor de atuação, pode haver regulamentos que exigem a impressão de etiquetas para os produtos. No caso de alimentos, por exemplo, as etiquetas podem ser exigidas por lei para fornecer informações nutricionais e ingredientes.

Padronização: a impressão de etiquetas padronizadas ajuda a garantir a consistência na identificação dos produtos e facilita o processo de armazenamento e distribuição.

Conclusão

Agora que você já conhece as vantagens e benefícios de emitir etiquetas para seus produtos e mercadorias armazenados em Centros de Distribuição, depósitos ou estoques, é preciso entender também a melhor maneira de gerir esta operação/organização.

O GTI Plug, plataforma de logística e software de gestão de estoque online, é especializada em otimizar processos de recebimento e expedição de produtos e mercadorias.

Com a gestão de armazém adequada, é possível garantir a eficiência e pontualidade das suas entregas, realizar o acompanhamento do estoque e nível de estoque em tempo real, gerar etiquetas para organizar suas operações e muito mais!

Invista nos benefícios que um software de gestão de armazém pode trazer para sua empresa.

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Carga fracionada: o que é e como fazer?

Carga fracionada: o que é e como fazer?

Carga fracionada é o termo usado na logística para descrever o transporte de mercadorias que não ocupam um caminhão ou contêiner inteiro. No post de hoje, vamos falar sobre carga fracionada: o que é e como fazer.

O que é carga fracionada?

A carga fracionada é uma forma mais econômica de enviar cargas menores. Ela é composta por vários pacotes de diferentes remetentes que compartilham o mesmo espaço de transporte.

O processo funciona assim: empresas de transporte e logística especializadas em carga fracionada consolidam várias remessas de diferentes remetentes em um único veículo, o que pode reduzir significativamente os custos de envio para cada remetente.

Dentre os produtos que formam os principais tipos de carga fracionada estão uma ampla variedade de bens, desde pequenos pacotes e encomendas até caixas, pallets, documentos, remessas de e-commerce e outras unidades de carga.

Tipos de carga fracionada

Geralmente, empresas que enviam cargas menores e menos frequentes ou que têm limitações de espaço e orçamento, optam por utilizar esse tipo de transporte, já que a modalidade possibilita que empresas economizem em custos de transporte, evitando a necessidade de contratar um veículo exclusivo para suas cargas.

A carga fracionada também pode ser vantajosa para empresas que precisam enviar remessas menores com maior frequência para diversas regiões do país, já que o envio de cargas menores permite a entrega de mercadorias em diferentes localidades

Leia também:
Como a tecnologia pode ajudar na sua operação logística →
Controle de estoque: implante agora! →

Os primeiros passos para fracionar uma carga

Para fracionar sua carga, você precisará seguir alguns passos:

Espaço utilizado pela carga fracionada

Avalie o tamanho e o peso da carga → Escolha a embalagem correta → Prepare para envio → Identifique as frações da carga → Contrate uma transportadora

Uma das principais vantagens de fracionar sua carga está na redução de custos, pois é possível pagar apenas pelo espaço utilizado pela remessa na transportadora, o que pode ser uma opção mais econômica em comparação ao envio de uma carga completa.

A gestão de armazéns e estoques online também podem ajudar na gestão de cargas fracionadas. Confira agora como plataformas de logística auxiliam no processo de cargas fracionadas:

Planejamento e programação: softwares de gestão permitem que os usuários planejem e programem as cargas fracionadas de forma mais eficiente, alocando espaço e tempo de entrega de acordo com a demanda.

Monitoramento em tempo real: com a gestão de estoque online, é possível monitorar a carga em tempo real, o que permite uma visão mais clara sobre o status da carga e a localização dos veículos.

Rastreamento: através de sistemas de rastreamento integrados à uma plataforma de logística, é possível monitorar a carga e os veículos em tempo real, o que ajuda a identificar problemas de forma mais rápida e eficiente.

Otimização de rotas: softwares de gestão podem ajudar a otimizar as rotas de entrega, reduzindo o tempo de transporte e o número de veículos necessários para transportar a carga fracionada.

Controle de estoque: com a gestão de estoque integrada, é possível controlar o estoque de forma mais eficiente e garantir que a carga fracionada seja entregue de forma adequada.

Automatização: plataformas de logística permitem a automação de diversas tarefas, o que reduz o tempo gasto em atividades repetitivas e aumenta a eficiência da gestão de cargas fracionadas.

No geral, os softwares de gestão online ajudam a tornar a gestão de cargas fracionadas mais eficiente, reduzindo erros e aumentando a visibilidade e controle sobre seu processo.

Conclusão

A carga fracionada é uma modalidade de transporte de mercadorias que tem ganhado cada vez mais espaço no mercado logístico.

Com ela, é possível transportar pequenas quantidades de carga de forma mais econômica e eficiente, garantindo mais flexibilidade e agilidade aos processos logísticos.

Além disso, a carga fracionada pode ser uma opção vantajosa para as empresas que precisam realizar entregas em regiões distantes ou pouco atendidas por transportadoras convencionais.

No entanto, para garantir o sucesso dessa modalidade de transporte, é importante contar com uma escolha criteriosa de transportadoras que oferecem qualidade e segurança e uma boa gestão de estoque.

O GTI Plug é uma excelente alternativa para você que deseja transformar seus processos de gestão de estoque e armazém. A plataforma de logística atende empresas de todos os tamanhos e lugares, como Codil, Brinks, Porshe e muito mais! Acesse o site do GTI e faça já seu pedido de demonstração.

Com todos os cuidados e pontos de atenção citados no nosso post, a carga fracionada pode ser uma solução eficiente para os processos da sua empresa.

Como fazer uma boa gestão de armazém com pouco investimento

Como fazer uma boa gestão de armazém com pouco investimento

A gestão de armazém é o processo de planejar, implementar e controlar a operação do armazém de uma empresa ou organização. Uma das perguntas mais comuns na hora de realizar esta tarefa é: como fazer uma gestão de armazém com pouco investimento?

Por isso, hoje vamos falar sobre como garantir que sua empresa tenha o estoque certo, na quantidade certa, no local certo e na hora certa, com o menor custo possível. 

A gestão de armazém logístico

A gestão de armazém está relacionada à melhoria da eficiência operacional, redução de custos, segurança dos funcionários e conformidade com as regulamentações e padrões de qualidade. As atividades típicas de gestão de armazém incluem recebimento de mercadorias, armazenamento, separação de pedidos, embalagem, expedição e gestão de inventário.

gestão de armazém simples

Como já citamos, o objetivo principal da gestão de armazém é garantir que uma empresa tenha o estoque certo, na quantidade certa, no local certo e na hora certa, com o menor custo possível.

Para que isso aconteça, a tecnologia da informação desempenha papel fundamental neste processo.

Com sistemas automatizados de gerenciamento de armazém, os softwares de gestão de estoque são grandes aliados na hora de monitorar e controlar as atividades do armazém de maneira eficiente.

Como fazer uma boa gestão de armazém?

Existem práticas essenciais que precisam ser adotadas para que a gestão de armazém seja realizada, conheça algumas delas:

Organize o armazém: tenha um lugar para cada produto, bem como um sistema de identificação para cada item, para que seja fácil encontrá-lo. Você pode realizar essa identificação por meio de etiquetas ou códigos de barras.

Realize inventários frequentes: para manter o controle dos estoques, faça inventários de maneira regular. Dessa maneira, você será capaz de identificar qualquer erro ou diferença encontrada entre seu estoque real e o estoque registrado.

Adote um software de gestão de armazém: existem softwares focados no mercado logístico, como GTI Plug, que podem te ajudar na gestão do armazém. Com GTI, é possível monitorar seu controle de estoque, gerenciar pedidos, rastrear produtos, entre outras atividades.

Capacite sua equipe: seus funcionários precisam saber como trabalhar de forma eficiente no armazém utilizando corretamente seu sistema de gestão. Na hora de escolher um sistema, preste atenção se treinamentos de capacitação são oferecidos também à sua equipe.

A importância da gestão de armazém para sua empresa

Como fazer uma boa gestão de armazém

A gestão de armazém de uma empresa está diretamente ligada à sua capacidade em atender a demanda dos clientes de forma eficiente e eficaz, reduzindo custos e aumentando a satisfação do cliente-final.

Com uma gestão de armazém adequada, é possível garantir que seus produtos sejam entregues no prazo correto, além de reduzir o risco de erros e perdas de mercadorias.

Para fazer a gestão de armazém com pouco investimento, é possível começar com medidas simples, como a adoção de um sistema de identificação por código de barras e o uso de planilhas eletrônicas para registrar os estoques.

No entanto, a longo prazo, a adoção de um software de gestão de armazém, como GTI Plug, pode trazer grandes benefícios e reduzir seus custos operacionais.

Acesse, pesquise e conheça as melhores opções para o seu momento.

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A logística na indústria farmacêutica brasileira: requisitos regulatórios e boas práticas

A logística na indústria farmacêutica brasileira: requisitos regulatórios e boas práticas

Em pesquisa realizada pela Sindusfarma, a previsão de crescimento para o mercado farmacêutico em 2023 é de 10%; No ano passado, o crescimento atingiu 12%.

Os setores farmacêutico e de saúde brasileiros mantiveram um cenário de grande crescimento nos últimos anos. Mesmo com a crise da COVID-19, a indústria farmacêutica foi capaz de impulsionar negócios de outros segmentos, como empresas do setor logístico, devido à grande demanda dos medicamentos por armazenamento e distribuição.

À medida que o setor farmacêutico cresceu, a demanda por uma logística mais eficiente, rápida e segura também aumentou. 

A relação entre indústria farmacêutica e logística é antiga, devido à natureza dos produtos envolvidos (medicamentos) e à necessidade de garantir a segurança e eficácia, desde o processo de fabricação de produtos até a entrega ao consumidor final.

Esse também se torna um dos principais desafios enfrentados pela logística: garantir a temperatura adequada, evitar danos e contaminações aos produtos.

Por isso, na busca para garantir a qualidade e segurança das entregas, a indústria farmacêutica brasileira, assim como as empresas responsáveis por realizar essa logística, precisam seguir rigorosas normas e regulamentações, como a RDC 243/2018, que estabelece as boas práticas de armazenagem, distribuição e transporte de medicamentos.

Além disso, muitas empresas têm investido em tecnologias avançadas, como sistemas de monitoramento de temperatura em tempo real, rastreamento de produtos e automatização de processos.

RDC 243/2018

Certas características dos produtos da indústria farmacêutica, como grande sensibilidade, alto valor agregado e exigências regulatórias, podem tornar o processo logístico ainda mais desafiador.

Por isso, no Brasil, a logística farmacêutica também é regulamentada por órgãos nacionais de controle de produtos e serviços da saúde, como a ANVISA.

Vamos conhecer as principais regulamentações da logística farmacêutica no Brasil?

RDC ou Resolução da Diretoria Colegiada, é um tipo de norma emitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), órgão responsável pela regulação e controle de produtos e serviços que afetam a saúde pública no Brasil.

As RDCs são uma normatização técnica que tem como objetivo proteger a saúde da população e garantir a segurança e qualidade de produtos e serviços na área da saúde. Elas estabelecem requisitos, procedimentos e condutas que devem ser seguidos por empresas e profissionais que atuam nesse setor. 

As resoluções são obrigatórias e têm força de lei, ou seja, devem ser seguidas por todas as empresas e profissionais que atuam no setor regulado pela ANVISA.

Para além das resoluções obrigatórias, garantir a qualidade e segurança dos produtos farmacêuticos envolvem etapas e processos bastante específicos, como a rastreabilidade dos produtos, o monitoramento contínuo de temperatura e umidade, o treinamento de funcionários envolvidos no processo logístico e alto nível de organização para lidar com prazos de entregas curtos e imprevisíveis.

O papel da tecnologia 4.0

Muitas empresas da indústria farmacêutica têm investido em soluções de logística 4.0, como uso de drones, big data, sistemas de armazenamento refrigerado automatizado, IoT e veículos com monitoramento em tempo real.

Um exemplo da aplicação dessa tecnologia é a Internet das Coisas (IoT), que permite o monitoramento de cargas e ambientes em tempo real, por meio de sensores que coletam dados sobre temperatura, umidade e outras condições ambientais.

Com os dados coletados, é possível identificar rapidamente qualquer problema e tomar medidas para evitar danos aos produtos.

Outras tendências ainda mais tecnológicas, como blockchains, também têm sido bastante utilizadas na indústria farmacêutica e incorporadas aos processos logísticos, com o objetivo de garantir transparência e segurança aos medicamentos oferecidos à população brasileira.

As boas práticas:

As boas práticas na logística farmacêutica brasileira visam garantir que todas as etapas da cadeia de suprimentos protejam a qualidade, segurança e eficácia dos medicamentos produzidos.

Por isso, algumas das principais práticas adotadas pelas empresas de logística farmacêuticas brasileiras incluem:

Controle de temperatura e umidade: é essencial que as empresas sigam rigorosamente as exigências de armazenamento e transporte para garantir a integridade dos medicamentos.

Com a ajuda de sistemas de monitoramento e controle, como GTI Plug, é possível garantir que os medicamentos sejam mantidos nas condições adequadas desde a fabricação até a entrega ao consumidor final.

Rastreabilidade: empresas devem ser capazes de rastrear os medicamentos em todas as etapas da cadeia de suprimentos.

O processo de rastreabilidade, realizado pelo GTI Plug, deve incluir a identificação de lotes, datas de fabricação e validade, e informações sobre a origem e destino dos produtos.

Treinamento de pessoal: todos os funcionários envolvidos na logística farmacêutica devem ser treinados regularmente sobre as boas práticas, NBR’s e RDC’s relacionadas à armazenagem, distribuição e transporte de medicamentos.

O treinamento deve incluir o manuseio correto de medicamentos, controle de temperatura e umidade, segurança no transporte de produtos perigosos, e outros temas relevantes.

Controle de qualidade: é preciso adotar procedimentos de controle de qualidade rigorosos para garantir que os medicamentos atendam aos padrões de qualidade, segurança e eficácia exigidos pela ANVISA e outras autoridades regulatórias.

Isso inclui testes de qualidade em lotes de produtos, monitoramento de condições de armazenagem e transporte, e atividades relacionadas.

Conclusão

Realizar uma logística farmacêutica de qualidade no Brasil pode ser desafiador para algumas empresas, mas é fundamental para que a saúde brasileira continue funcionando.

Por isso, GTI Plug é a plataforma responsável por te ajudar a atender aos requisitos determinados pela ANVISA e demais agências reguladoras, facilitando a rastreabilidade de medicamentos, realizando o monitoramento de veículos e frotas em tempo real, além de oferecer um melhor gerenciamento de estoque para você, ao integrar todos os seus processos em um só lugar.

Experimente agora mesmo e saiba como podemos te ajudar a impulsionar o crescimento do seu negócio.

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A logística de alimentos no Brasil: como garantir eficiência na cadeia de suprimentos

A logística de alimentos no Brasil: como garantir eficiência na cadeia de suprimentos

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos, a indústria brasileira de alimentos e bebidas é a maior do País: representa 10,8% do PIB brasileiro e gera 1,8 milhão de empregos formais e diretos. O Brasil é o segundo maior exportador de alimentos industrializados do mundo, levando seus alimentos para 190 países.

A logística de alimentos é uma das áreas mais importantes na cadeia de suprimentos, pois envolve o transporte, armazenamento e distribuição de produtos alimentícios desde sua origem até o consumidor final.

No Brasil, um dos maiores produtores e exportadores de alimentos do mundo, essa eficiência é essencial para garantir a segurança alimentar, a qualidade dos produtos e a satisfação do consumidor final.

No entanto, a logística de alimentos ainda apresenta desafios bastante específicos, como o controle de temperatura, controle de lote e data de validade, a rastreabilidade e o cumprimento de regulamentações sanitárias, que exigem soluções inovadoras e eficazes para manter a qualidade dos produtos e a competitividade no mercado internacional. 

As commodities brasileiras

Commodities são mercadorias primárias de origem agrícola, pecuária, mineral ou ambiental que fornecem matérias-primas importantes para a produção industrial. As principais commodities brasileiras são os produtos agrícolas e os minerais e representam uma parcela significativa das exportações brasileiras. 

No contexto das commodities agrícolas como soja, milho, café e açúcar, a logística desempenha papel fundamental no processo de escoamento de produção, já que envolve a coordenação e integração de um grande número de elementos, como: transportes, armazenamento, embalagem, distribuição e gerenciamento de informações.

Muitas vezes, as commodities precisam ser transportadas por longas distâncias por rodovias, ferrovias, hidrovias ou por meio de transporte intermodal (que combina diferentes meios de transporte).

Por isso, uma logística eficiente é essencial para manter a competitividade das commodities agrícolas no mercado internacional, já que o processo logístico influencia diretamente nos custos de produção e transporte dos produtores, além de impactar também a qualidade dos produtos.

Além do impacto nos preços, a qualidade dos produtos é muito importante. Por isso, existe uma enorme preocupação em manter condições específicas de armazenamento, como temperatura ideal, umidade correta e ventilação controladas, para preservar a qualidade das mercadorias e evitar perdas.

Dessa maneira, a gestão adequada de estoques e a infraestrutura de armazenamento também se tornam essenciais para a logística de alimentos no Brasil.

Leia também:
→ Controle de estoque online: a ferramenta para ajudar no sucesso do seu negócio
→ Gestão Logística: como otimizar processos com a adesão de novas tecnologias 4.0
→ A logística no e-commerce brasileiro: estratégias para atender aos consumidores

As regulamentações da logística de alimentos no Brasil

Uma cadeia de suprimentos alimentares inclui uma série de atividades complexas, como a produção, processamento, armazenamento, transporte e distribuição de alimentos até chegar ao ponto de venda final.

O setor alimentício é altamente regulamentado e requer cuidados especiais para manter a qualidade e a segurança dos produtos, além de demandar soluções logísticas ágeis para a entrega dos produtos frescos e perecíveis, como o GTI Plug.

No Brasil, os principais órgãos responsáveis pela regulamentação da logística de alimentos são: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA e a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente – SVS.  

O principal objetivo das agências é proteger a saúde pública no país e garantir a segurança alimentar. Conheça agora as principais resoluções que regulamentam a logística de alimentos no país: 

RDC nº 275/2002

É a regulamentação que estabelece os procedimentos operacionais padronizados para estabelecimentos que produzem, manipulam, armazenam, transportam e comercializam alimentos e bebidas.

Ela também define requisitos para seleção e recebimento de matérias-primas e ingredientes, bem como para o controle de qualidade durante todo o processo produtivo. 

RDC nº 216/2004: 

É a regulamentação que estabelece as Boas Práticas para serviços de alimentação, ou seja, para estabelecimentos que preparam e/ou comercializam alimentos prontos para consumo, como restaurantes, bares, lanchonetes, entre outros. 

RDC nº 222/2018:

É a regulamentação que estabelece os requisitos para a elaboração de Manual de Boas Práticas de Fabricação (BPF) e de Procedimentos Operacionais Padronizados (POP) aplicados aos estabelecimentos que produzem e/ou fracionam alimentos destinados ao consumo humano.

Portaria SVS/MS nº 326/1997: 

É a regulamentação que estabelece os regulamentos sobre as condições higiênico-sanitárias e de boas práticas de fabricação para estabelecimentos produtores/industrializadores de alimentos.

A Portaria SVS/MS nº 326/1997 é uma das mais antigas e importantes para a logística de alimentos no Brasil.

Atualmente, o setor é altamente regulamentado e exige um alto grau de profissionalismo e conhecimento técnico.

As empresas que atuam nesse mercado precisam estar constantemente em busca de soluções inovadoras e tecnologicamente avançadas para atender às demandas de clientes e consumidores finais.

Como garantir a eficiência na cadeia de suprimentos

Qualquer falha em uma das etapas logísticas pode comprometer toda a cadeia de suprimentos e afetar a qualidade dos produtos que serão entregues aos consumidores finais.

Por isso, algumas medidas são fundamentais para que o funcionamento da cadeia seja garantido. Conheça as 5 principais medidas:

Gerenciamento de estoques: um dos principais desafios na logística de alimentos é garantir que os produtos sejam armazenados em condições adequadas e que não expiram antes do prazo de validade.

Para evitar este problema, é fundamental adotar um sistema eficiente de gerenciamento de estoques, que permita controlar a entrada e a saída de mercadorias e monitorar a validade dos produtos.

Controle de temperatura: outro fator crítico na logística de alimentos é o controle da temperatura. Muitos produtos perecíveis exigem condições específicas de armazenamento e transporte, como temperatura e umidade controladas.

Para conseguir atender às especificidades da logística de alimentos, é fundamental realizar o investimento em sistemas de monitoramento de temperatura e equipamentos de refrigeração.

Rastreabilidade: a rastreabilidade dos produtos é essencial para identificar a origem de eventuais problemas e agir rapidamente para solucioná-los.

Este monitoramento pode ser realizado através da adoção de sistemas de rastreamento de produtos, que permitem monitorar todo o processo logístico, desde a produção até a entrega.

Tecnologia 4.0: o uso de tecnologias avançadas, como sistemas de inteligência artificial, automação de processos e monitoramento em tempo real, pode ajudar a tornar a cadeia de suprimentos de alimentos ainda mais eficiente.

A adoção de tecnologias 4.0 permitem a redução de tempo e custos de processos como gestão de estoques, roteirização de entregas e o monitoramento de temperatura.

Conclusão

Como você acompanhou ao longo do texto, a logística de alimentos é extremamente importante para a economia brasileira.

Justamente por esse motivo, o setor possui vários tipos de regulamentações e normas técnicas para a logística que ajudam a manter um alto padrão de qualidade para os produtos exportados e consumidos no mercado interno.

Além das normas, o ramo de alimentos exige também especificidades em relação ao controle de qualidade (temperatura, umidade e ventilação).

Esse monitoramento pode ser facilmente realizado a partir da utilização de softwares e plataformas de gerenciamento de estoques online, como o GTI Plug.

A principal função dos sistemas de gerenciamento de estoque online, como GTI Plug, é permitir que empresas sejam capazes de monitorar e controlar suas operações de estoque (e armazéns) em tempo real, acompanhando a entrada e saída de produtos, gerenciando níveis, coletando dados para prever demandas e identificando possíveis problemas e oportunidades.

Se você quer garantir o sucesso da sua empresa de logística de alimentos, não deixe falar com a gente!

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