Qual a diferença entre logística e logística empresarial?

Qual a diferença entre logística e logística empresarial?

Logística empresarial é um conceito da Administração que se refere à otimização dos processos de produção. É uma forma de gestão organizacional com o objetivo de aumentar a eficiência do trabalho e, consequentemente, a demanda e oferta do produto.

Embora os termos sejam parecidos e as áreas também sejam relacionadas, logística e logística empresarial possuem objetivos, funções e abordagens bem diferentes.

Neste artigo, vamos explorar as principais diferenças entre logística e logística empresarial, e entender como essas duas áreas podem trabalhar em conjunto para garantir o sucesso de uma empresa.

Afinal, o que é logística?

A logística é uma área de gestão que tem como objetivo planejar, executar e controlar o fluxo de materiais e informações, desde o ponto de origem até o ponto de destino, de forma eficiente e eficaz.

Essa gestão inclui atividades como transporte, armazenagem, manuseio de materiais, embalagem, distribuição e gerenciamento de estoques.

A logística é atividade fundamental para garantir a disponibilidade de produtos e serviços no mercado, já que é a área responsável por levar os produtos até o consumidor final. Ela também é bastante importante para as empresas, pois pode impactar diretamente nos custos e na eficiência da produção de mercadorias.

Por isso, a logística tem se tornado área cada vez mais estratégica e integrada com outros setores das empresas, sejam elas especializadas em logística ou não.

E a logística empresarial?

A logística empresarial, por sua vez, é uma abordagem estratégica que visa integrar as atividades de logística com outras áreas da empresa, como marketing, vendas e finanças, com o objetivo de aumentar a eficiência e a eficácia da cadeia de suprimentos interna.

A logística empresarial envolve a gestão de todos os fluxos de materiais e informações relacionados aos processos de negócios, desde o fornecedor até o cliente final. O objetivo é criar um sistema integrado que possibilite controle e gestão unificada da cadeia de suprimentos.

Entre as principais atividades da logística empresarial estão o planejamento da produção, a gestão de estoques, a gestão de transportes, a seleção e avaliação de fornecedores, a gestão da qualidade e a gestão de informações.

Por isso, muitas ferramentas como sistemas de informação, tecnologias de automação, gestão de processos e análise de dados são utilizados para garantir a eficiência e a eficácia dos processos.

A logística empresarial tem um papel estratégico nas empresas, pois pode contribuir para a redução de custos, o aumento da satisfação do cliente, o aumento da qualidade dos produtos e serviços e a melhoria do desempenho financeiro.

Então, qual é a diferença?

A principal diferença entre logística e logística empresarial é que a logística refere-se às atividades operacionais de movimentação e transporte de materiais e produtos, enquanto a logística empresarial é uma abordagem estratégica que busca integrar as atividades de logística com outras áreas da empresa.

Enquanto a logística convencional se preocupa principalmente com as atividades operacionais, como transporte, armazenagem e distribuição, a logística empresarial vai além, envolvendo a coordenação e integração de todas as atividades da cadeia de suprimentos.

Como as duas áreas podem trabalhar em conjunto para garantir o sucesso de uma empresa?

A integração entre as duas áreas é fundamental para garantir o sucesso de uma empresa. Ao criar uma cadeia de suprimentos mais eficiente, é possível reduzir custos e melhorar a satisfação do cliente, entre muitos outros benefícios.

Por isso, a logística empresarial pode focar em exercer seu papel na coordenação das atividades logísticas, enquanto a logística pode fornecer informações valiosas sobre a operação.

Por exemplo, a área de marketing pode oferecer informações sobre a demanda dos clientes e as preferências do mercado, que podem ser utilizadas pela logística para ajustar o planejamento de produção e transporte. 

Com as duas áreas trabalhando juntas e contando com a ajuda de tecnologias avançadas, (sistemas de gestão de estoque, rastreamento de cargas, automação de processos, aprendizado de máquina) benefícios como melhoria da eficiência dos processos e redução de custos ganharam grandes aliadas para colocar essa evolução na prática!

Conclusão

Agora que você já compreende um pouquinho mais da relação entre logística e logística empresarial, suas principais diferenças e como as duas áreas podem trabalhar em conjunto para garantir o sucesso de uma empresa, está na hora de pensar em investir em estratégias e tecnologias que permitam que esse processo aconteça de verdade.

Aqui no blog Logística & Mobilidade, já falamos sobre as mais diversas estratégias e ferramentas, além de oferecer dicas de como implementar e selecionar a melhor tecnologia para o seu negócio.

Confira os conteúdos selecionados, acesse nossos materiais gratuitos e coloque em prática esse conhecimento na sua empresa!

A logística na indústria farmacêutica brasileira: requisitos regulatórios e boas práticas

A logística na indústria farmacêutica brasileira: requisitos regulatórios e boas práticas

Em pesquisa realizada pela Sindusfarma, a previsão de crescimento para o mercado farmacêutico em 2023 é de 10%; No ano passado, o crescimento atingiu 12%.

Os setores farmacêutico e de saúde brasileiros mantiveram um cenário de grande crescimento nos últimos anos. Mesmo com a crise da COVID-19, a indústria farmacêutica foi capaz de impulsionar negócios de outros segmentos, como empresas do setor logístico, devido à grande demanda dos medicamentos por armazenamento e distribuição.

À medida que o setor farmacêutico cresceu, a demanda por uma logística mais eficiente, rápida e segura também aumentou. 

A relação entre indústria farmacêutica e logística é antiga, devido à natureza dos produtos envolvidos (medicamentos) e à necessidade de garantir a segurança e eficácia, desde o processo de fabricação de produtos até a entrega ao consumidor final.

Esse também se torna um dos principais desafios enfrentados pela logística: garantir a temperatura adequada, evitar danos e contaminações aos produtos.

Por isso, na busca para garantir a qualidade e segurança das entregas, a indústria farmacêutica brasileira, assim como as empresas responsáveis por realizar essa logística, precisam seguir rigorosas normas e regulamentações, como a RDC 243/2018, que estabelece as boas práticas de armazenagem, distribuição e transporte de medicamentos.

Além disso, muitas empresas têm investido em tecnologias avançadas, como sistemas de monitoramento de temperatura em tempo real, rastreamento de produtos e automatização de processos.

RDC 243/2018

Certas características dos produtos da indústria farmacêutica, como grande sensibilidade, alto valor agregado e exigências regulatórias, podem tornar o processo logístico ainda mais desafiador.

Por isso, no Brasil, a logística farmacêutica também é regulamentada por órgãos nacionais de controle de produtos e serviços da saúde, como a ANVISA.

Vamos conhecer as principais regulamentações da logística farmacêutica no Brasil?

RDC ou Resolução da Diretoria Colegiada, é um tipo de norma emitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), órgão responsável pela regulação e controle de produtos e serviços que afetam a saúde pública no Brasil.

As RDCs são uma normatização técnica que tem como objetivo proteger a saúde da população e garantir a segurança e qualidade de produtos e serviços na área da saúde. Elas estabelecem requisitos, procedimentos e condutas que devem ser seguidos por empresas e profissionais que atuam nesse setor. 

As resoluções são obrigatórias e têm força de lei, ou seja, devem ser seguidas por todas as empresas e profissionais que atuam no setor regulado pela ANVISA.

Para além das resoluções obrigatórias, garantir a qualidade e segurança dos produtos farmacêuticos envolvem etapas e processos bastante específicos, como a rastreabilidade dos produtos, o monitoramento contínuo de temperatura e umidade, o treinamento de funcionários envolvidos no processo logístico e alto nível de organização para lidar com prazos de entregas curtos e imprevisíveis.

O papel da tecnologia 4.0

Muitas empresas da indústria farmacêutica têm investido em soluções de logística 4.0, como uso de drones, big data, sistemas de armazenamento refrigerado automatizado, IoT e veículos com monitoramento em tempo real.

Um exemplo da aplicação dessa tecnologia é a Internet das Coisas (IoT), que permite o monitoramento de cargas e ambientes em tempo real, por meio de sensores que coletam dados sobre temperatura, umidade e outras condições ambientais.

Com os dados coletados, é possível identificar rapidamente qualquer problema e tomar medidas para evitar danos aos produtos.

Outras tendências ainda mais tecnológicas, como blockchains, também têm sido bastante utilizadas na indústria farmacêutica e incorporadas aos processos logísticos, com o objetivo de garantir transparência e segurança aos medicamentos oferecidos à população brasileira.

As boas práticas:

As boas práticas na logística farmacêutica brasileira visam garantir que todas as etapas da cadeia de suprimentos protejam a qualidade, segurança e eficácia dos medicamentos produzidos.

Por isso, algumas das principais práticas adotadas pelas empresas de logística farmacêuticas brasileiras incluem:

Controle de temperatura e umidade: é essencial que as empresas sigam rigorosamente as exigências de armazenamento e transporte para garantir a integridade dos medicamentos.

Com a ajuda de sistemas de monitoramento e controle, como GTI Plug, é possível garantir que os medicamentos sejam mantidos nas condições adequadas desde a fabricação até a entrega ao consumidor final.

Rastreabilidade: empresas devem ser capazes de rastrear os medicamentos em todas as etapas da cadeia de suprimentos.

O processo de rastreabilidade, realizado pelo GTI Plug, deve incluir a identificação de lotes, datas de fabricação e validade, e informações sobre a origem e destino dos produtos.

Treinamento de pessoal: todos os funcionários envolvidos na logística farmacêutica devem ser treinados regularmente sobre as boas práticas, NBR’s e RDC’s relacionadas à armazenagem, distribuição e transporte de medicamentos.

O treinamento deve incluir o manuseio correto de medicamentos, controle de temperatura e umidade, segurança no transporte de produtos perigosos, e outros temas relevantes.

Controle de qualidade: é preciso adotar procedimentos de controle de qualidade rigorosos para garantir que os medicamentos atendam aos padrões de qualidade, segurança e eficácia exigidos pela ANVISA e outras autoridades regulatórias.

Isso inclui testes de qualidade em lotes de produtos, monitoramento de condições de armazenagem e transporte, e atividades relacionadas.

Conclusão

Realizar uma logística farmacêutica de qualidade no Brasil pode ser desafiador para algumas empresas, mas é fundamental para que a saúde brasileira continue funcionando.

Por isso, GTI Plug é a plataforma responsável por te ajudar a atender aos requisitos determinados pela ANVISA e demais agências reguladoras, facilitando a rastreabilidade de medicamentos, realizando o monitoramento de veículos e frotas em tempo real, além de oferecer um melhor gerenciamento de estoque para você, ao integrar todos os seus processos em um só lugar.

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Descubra como medir a efetividade da gestão do seu armazém e melhore os indicadores do seu negócio logístico

Descubra como medir a efetividade da gestão do seu armazém e melhore os indicadores do seu negócio logístico

No segundo trimestre de 2022, o mercado de galpões e condomínios logísticos bateu recordes históricos com a ajuda do crescimento do e-commerce no Brasil

Ter uma área específica de armazenamento de produtos e mercadorias é fundamental para os processos logísticos de qualquer negócio, uma vez que permite que mercadorias e matérias-primas sejam organizadas da forma mais adequada possível, evitando erros que possam prejudicar a operação e o desempenho do negócio.

Por isso, a atenção aos armazéns é importantíssima. Seja através de medidas de segurança ou da gestão de estoques, é preciso realizar um acompanhamento ativo da eficácia dos processos e da operação logística da sua empresa.

Esse processo pode ser realizado através dos indicadores de desempenho: na prática, eles ajudam gestores a medir o desempenho de armazéns, estoques e cadeias de suprimentos.

O que são indicadores de desempenho?

KPI é uma sigla em inglês para “Key Performance Indicators” (em pt-br: Indicadores-Chave de Performance). KPI’s são o conjunto de indicadores de desempenho selecionados para monitorar a performance de uma empresa, departamento, projeto ou processo em relação a um objetivo específico. 

Quais são os principais indicadores?

Existem muitos KPI’s que podem ser usados para avaliar o desempenho das operações logísticas de uma empresa. Eles podem ser divididos em duas categorias principais: eficiência e eficácia.

Indicadores de eficiência medem como as operações logísticas estão sendo executadas em termos de tempo, custo e recursos utilizados.

Por outro lado, indicadores de eficácia medem como as operações logísticas estão contribuindo para alcançar os objetivos de negócio, como a satisfação do cliente e a rentabilidade.

Veja agora alguns dos KPI’s de eficiência e eficácia mais comuns para a logística:

  • Tempo de ciclo: o tempo que leva desde a colocação do pedido até a entrega do produto ao cliente
  • Taxa de entrega pontual: a porcentagem de entregas que são feitas dentro do prazo acordado com o cliente
  • Custo total de estoque: o custo total de manter um estoque de produtos, incluindo custos de armazenagem, manutenção, seguro e obsolescência
  • Taxa de precisão do pedido: a porcentagem de pedidos que são preparados e entregues sem erros
  • Índice de rotatividade de estoque: a frequência com que os produtos em estoque são vendidos e repostos
  • R.O.I: o retorno financeiro gerado pelas operações logísticas em relação ao investimento 

É importante escolher os indicadores que melhor atendem às necessidades e objetivos da empresa. 

Como utilizar os indicadores de desempenho na prática?

Os KPI’s podem ser utilizados em qualquer lugar, desde que adaptados à necessidade e realidade da empresa. Vamos utilizar como exemplo uma empresa pequena que começou suas operações há apenas 3 anos, para utilizar os indicadores na prática, você precisaria:

Definir claramente os objetivos que se deseja alcançar com os KPI’s.

– Selecionar poucos indicadores, priorizando os que possuem maior impacto no seu negócio.

– Criar relatórios simples para acompanhar o desempenho em tempo real.

Compartilhar informações sobre os KPI’s com sua equipe.

Monitorar continuamente os indicadores e repetir o processo com novos KPI’s.

Conclusão

KPI’s ou Indicadores de Desempenho são ferramentas importantes para avaliar o desempenho de qualquer operação e ajudar na tomada de decisões estratégicas.

Todos os processos de uma organização podem ser mensurados, desde aqueles que medem a eficiência operacional, até aqueles que avaliam a satisfação do cliente. Com o acompanhamento contínuo dos indicadores, é possível identificar oportunidades de melhoria e agir rapidamente para alcançar os objetivos do seu negócio.

Gostou do conteúdo? Confira também 3 posts que preparamos para você:

Gestão Logística: conheça os principais conceitos →
A importância da comunicação integrada entre setores →
5 ferramentas para reduzir processos manuais →

A logística de alimentos no Brasil: como garantir eficiência na cadeia de suprimentos

A logística de alimentos no Brasil: como garantir eficiência na cadeia de suprimentos

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos, a indústria brasileira de alimentos e bebidas é a maior do País: representa 10,8% do PIB brasileiro e gera 1,8 milhão de empregos formais e diretos. O Brasil é o segundo maior exportador de alimentos industrializados do mundo, levando seus alimentos para 190 países.

A logística de alimentos é uma das áreas mais importantes na cadeia de suprimentos, pois envolve o transporte, armazenamento e distribuição de produtos alimentícios desde sua origem até o consumidor final.

No Brasil, um dos maiores produtores e exportadores de alimentos do mundo, essa eficiência é essencial para garantir a segurança alimentar, a qualidade dos produtos e a satisfação do consumidor final.

No entanto, a logística de alimentos ainda apresenta desafios bastante específicos, como o controle de temperatura, controle de lote e data de validade, a rastreabilidade e o cumprimento de regulamentações sanitárias, que exigem soluções inovadoras e eficazes para manter a qualidade dos produtos e a competitividade no mercado internacional. 

As commodities brasileiras

Commodities são mercadorias primárias de origem agrícola, pecuária, mineral ou ambiental que fornecem matérias-primas importantes para a produção industrial. As principais commodities brasileiras são os produtos agrícolas e os minerais e representam uma parcela significativa das exportações brasileiras. 

No contexto das commodities agrícolas como soja, milho, café e açúcar, a logística desempenha papel fundamental no processo de escoamento de produção, já que envolve a coordenação e integração de um grande número de elementos, como: transportes, armazenamento, embalagem, distribuição e gerenciamento de informações.

Muitas vezes, as commodities precisam ser transportadas por longas distâncias por rodovias, ferrovias, hidrovias ou por meio de transporte intermodal (que combina diferentes meios de transporte).

Por isso, uma logística eficiente é essencial para manter a competitividade das commodities agrícolas no mercado internacional, já que o processo logístico influencia diretamente nos custos de produção e transporte dos produtores, além de impactar também a qualidade dos produtos.

Além do impacto nos preços, a qualidade dos produtos é muito importante. Por isso, existe uma enorme preocupação em manter condições específicas de armazenamento, como temperatura ideal, umidade correta e ventilação controladas, para preservar a qualidade das mercadorias e evitar perdas.

Dessa maneira, a gestão adequada de estoques e a infraestrutura de armazenamento também se tornam essenciais para a logística de alimentos no Brasil.

Leia também:
→ Controle de estoque online: a ferramenta para ajudar no sucesso do seu negócio
→ Gestão Logística: como otimizar processos com a adesão de novas tecnologias 4.0
→ A logística no e-commerce brasileiro: estratégias para atender aos consumidores

As regulamentações da logística de alimentos no Brasil

Uma cadeia de suprimentos alimentares inclui uma série de atividades complexas, como a produção, processamento, armazenamento, transporte e distribuição de alimentos até chegar ao ponto de venda final.

O setor alimentício é altamente regulamentado e requer cuidados especiais para manter a qualidade e a segurança dos produtos, além de demandar soluções logísticas ágeis para a entrega dos produtos frescos e perecíveis, como o GTI Plug.

No Brasil, os principais órgãos responsáveis pela regulamentação da logística de alimentos são: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA e a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente – SVS.  

O principal objetivo das agências é proteger a saúde pública no país e garantir a segurança alimentar. Conheça agora as principais resoluções que regulamentam a logística de alimentos no país: 

RDC nº 275/2002

É a regulamentação que estabelece os procedimentos operacionais padronizados para estabelecimentos que produzem, manipulam, armazenam, transportam e comercializam alimentos e bebidas.

Ela também define requisitos para seleção e recebimento de matérias-primas e ingredientes, bem como para o controle de qualidade durante todo o processo produtivo. 

RDC nº 216/2004: 

É a regulamentação que estabelece as Boas Práticas para serviços de alimentação, ou seja, para estabelecimentos que preparam e/ou comercializam alimentos prontos para consumo, como restaurantes, bares, lanchonetes, entre outros. 

RDC nº 222/2018:

É a regulamentação que estabelece os requisitos para a elaboração de Manual de Boas Práticas de Fabricação (BPF) e de Procedimentos Operacionais Padronizados (POP) aplicados aos estabelecimentos que produzem e/ou fracionam alimentos destinados ao consumo humano.

Portaria SVS/MS nº 326/1997: 

É a regulamentação que estabelece os regulamentos sobre as condições higiênico-sanitárias e de boas práticas de fabricação para estabelecimentos produtores/industrializadores de alimentos.

A Portaria SVS/MS nº 326/1997 é uma das mais antigas e importantes para a logística de alimentos no Brasil.

Atualmente, o setor é altamente regulamentado e exige um alto grau de profissionalismo e conhecimento técnico.

As empresas que atuam nesse mercado precisam estar constantemente em busca de soluções inovadoras e tecnologicamente avançadas para atender às demandas de clientes e consumidores finais.

Como garantir a eficiência na cadeia de suprimentos

Qualquer falha em uma das etapas logísticas pode comprometer toda a cadeia de suprimentos e afetar a qualidade dos produtos que serão entregues aos consumidores finais.

Por isso, algumas medidas são fundamentais para que o funcionamento da cadeia seja garantido. Conheça as 5 principais medidas:

Gerenciamento de estoques: um dos principais desafios na logística de alimentos é garantir que os produtos sejam armazenados em condições adequadas e que não expiram antes do prazo de validade.

Para evitar este problema, é fundamental adotar um sistema eficiente de gerenciamento de estoques, que permita controlar a entrada e a saída de mercadorias e monitorar a validade dos produtos.

Controle de temperatura: outro fator crítico na logística de alimentos é o controle da temperatura. Muitos produtos perecíveis exigem condições específicas de armazenamento e transporte, como temperatura e umidade controladas.

Para conseguir atender às especificidades da logística de alimentos, é fundamental realizar o investimento em sistemas de monitoramento de temperatura e equipamentos de refrigeração.

Rastreabilidade: a rastreabilidade dos produtos é essencial para identificar a origem de eventuais problemas e agir rapidamente para solucioná-los.

Este monitoramento pode ser realizado através da adoção de sistemas de rastreamento de produtos, que permitem monitorar todo o processo logístico, desde a produção até a entrega.

Tecnologia 4.0: o uso de tecnologias avançadas, como sistemas de inteligência artificial, automação de processos e monitoramento em tempo real, pode ajudar a tornar a cadeia de suprimentos de alimentos ainda mais eficiente.

A adoção de tecnologias 4.0 permitem a redução de tempo e custos de processos como gestão de estoques, roteirização de entregas e o monitoramento de temperatura.

Conclusão

Como você acompanhou ao longo do texto, a logística de alimentos é extremamente importante para a economia brasileira.

Justamente por esse motivo, o setor possui vários tipos de regulamentações e normas técnicas para a logística que ajudam a manter um alto padrão de qualidade para os produtos exportados e consumidos no mercado interno.

Além das normas, o ramo de alimentos exige também especificidades em relação ao controle de qualidade (temperatura, umidade e ventilação).

Esse monitoramento pode ser facilmente realizado a partir da utilização de softwares e plataformas de gerenciamento de estoques online, como o GTI Plug.

A principal função dos sistemas de gerenciamento de estoque online, como GTI Plug, é permitir que empresas sejam capazes de monitorar e controlar suas operações de estoque (e armazéns) em tempo real, acompanhando a entrada e saída de produtos, gerenciando níveis, coletando dados para prever demandas e identificando possíveis problemas e oportunidades.

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A logística no e-commerce brasileiro: estratégias para atender às demandas dos consumidores

A logística no e-commerce brasileiro: estratégias para atender às demandas dos consumidores

Segundo a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib), o total de investimentos em transporte e logística deverá somar mais de R$124 bilhões entre 2022 e 2026.

Na última década, a logística brasileira passou por significativas mudanças e processos de desenvolvimentos. Apresentando crescimento constante, com aumento da demanda por serviços de armazenagem, transporte e distribuição de mercadorias, a expansão do e-commerce brasileiro foi um dos principais fatores que contribuíram para o crescimento dos últimos dez anos.

Mas afinal, o que é e-commerce?

E-commerce é a abreviação em inglês do termo “comércio eletrônico”. É uma modalidade de negócio que envolve a compra e venda de produtos ou serviços pela internet.

Essas transações de compra e venda podem ocorrer de diversas maneiras, por meio de sites, apps, plataformas de marketplace, entre outros.

No e-commerce, as empresas podem vender para consumidores finais (B2C: Business to Consumer), para outras empresas (B2B: Business to Business), ou para ambos (B2B2C: Business to Business to Consumer). 

A relação entre logística e e-commerce no Brasil

A logística é peça-chave no sucesso do e-commerce brasileiro, já que a eficiência na entrega dos produtos é essencial para a satisfação dos clientes finais e a competitividade das empresas. Ela atua em todas as etapas do processo de compras online, como a armazenagem, separação, transporte e entrega.

Apesar da sua importância, implementar um processo de logística efetivo para empresas especializadas na compra e venda de produtos pela internet ainda é um grande desafio enfrentado pelo setor, porque envolve uma série de fatores complexos como a gestão de estoques, gestão eficiente de rotas, transportadoras e prazos de entrega.

Quais são as estratégias que podem ajudar a atender às demandas dos consumidores?

Existem muitas estratégias que podem ser aplicadas em operações de todos os portes para atender cada vez mais às demandas dos nossos consumidores. Conheça agora 4 delas:

Same Day Delivery: a entrega no mesmo dia da compra é uma estratégia que tem se tornado cada vez mais popular no e-commerce brasileiro.

Essa estratégia pode ser especialmente útil para produtos que são urgentes ou para clientes que estão dispostos a pagar um valor mais alto pela entrega rápida.

Click and Collect: essa estratégia permite ao cliente realizar compras online e retirar o produto em uma loja física ou ponto de retirada próximo.

Essa estratégia é conveniente para clientes que não querem esperar pela entrega em casa ou que preferem retirar o produto em um local específico, como a loja física da marca. 

Entrega agendada: nesse caso, o cliente pode escolher a data e horário em que deseja receber o produto, o que pode ser especialmente útil para clientes que têm uma rotina corrida e não podem ficar em casa durante o dia para receber o pedido.

Softwares de gestão logística: implementar softwares de gestão logística permitem o monitoramento dos níveis de estoque e rastreamento de produtos em tempo real, a otimização dos espaços disponíveis para armazenagem, a análise de dados de vendas e estoque, permitindo a identificação de compras, comportamento de clientes e muito mais.

Conclusão

Em todos os casos, a aplicação das estratégias anteriores pode auxiliar bastante nos processos do seu armazém, como também aumentar a satisfação de seus clientes, levando a fidelização à marca.

Gostou de aprender sobre as estratégias de logística no e-commerce brasileiro? Agora é hora de aplicar esse conhecimento no seu negócio e oferecer aos seus clientes uma experiência de compra ainda mais satisfatória!

Confira também outros materiais do nosso blog que podem ser úteis para você:

→ Para quem é uma Dark Store?
→ Como fazer logística para e-commerce?
→ Como fazer controle de estoque de maneira remota?